terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Momentos hilários de 2011.

Não posso me furtar de relembrar alguns dos meus Top Moments de 2011 e aqui seguem algumas recordações:

Em pleno janeiro de 2011:

Estou eu deitada na cama aguardando a tão sonhada cirurgia para retirada do osso de meu dedo mindinho quando me entra a enfermeira sorridente e com um canetão preto enorme perguntando qual pé eu iria operar. Respondi que era o esquerdo. Ela me estende a caneta e pede para eu escrever um enorme “NÃO” no pé direito. Comecei a rir descontroladamente achando que fosse uma brincadeira de boas vindas do Hosptal São Camilo quando percebi a seriedade com que a enfermeira me encarava. Lentamente acalmando minhas gargalhadas olhei para ela e disse: - Você ta falando sério?, ela respondeu: - A menos que você queira arriscar a sair sem o mindinho do pé errado... . Rapidamente peguei a caneta e escrevi uns três ou quatro “NÃOS” no pé direito para evitar o pior!

Já no CTI surge o anestesista (belíssimo por sinal) que me explica os pormenores da sedação: - Dna. Miriam, vou aplicar uma injeção na sua veia e a senhora provavelmente nem se lembrará de tomar a “Raqui” na coluna, mas, se a senhora lembrar, não se lembrará se sentiu ou não dor.
Em seguida ele me aplica a sedação e começo a ver as manchinhas do teto fazerem um tour pela sala. Já em estado um pouco anormal olho para o anestesista e digo: Doutor, as manchinhas do teto criaram vida e estão passeando pra lá e pra cá (risos)... Me diga uma coisa... eu irei lembrar do senhor? Porque se tem uma coisa que não quero esquecer é de seu rosto... vai ser bonito assim lá na PQP! (eu disse isso pro anestesista!!!). Ainda perguntei se ele era casado, namorava ou se estava a disposição... Graças a Deus depois eu dormi... eu acho, pois não lembro de mais nada, só de acordar e rezar para não ver o homem mais na minha frente.

10 de março de 2011, meu aniversário e lá vou eu para o serviço. Dentro do ônibus, acabo de entrar e olho para o motorista dizendo: Hoje o senhor vai me deixar ir de graça, pois é meu aniversário... (brincando, claro!)... no que ele responde olhando para meu corpinho enxuto: Se a senhora conseguir passar por debaixo da catraca, beleza! – Nota: Nunca mais peguei o ônibus com esse motorista. (eu e minha BOCA GRANDE!)

Abril de 2011, indo ver sapatos ortopédicos para poder ir trabalhar com algo menos ridículo do que um tênis. Entro na loja como sempre desengonçada. A moça me atende e explico como deve ser o sapato receitado pelo médico. A moça procura, mas não encontra nada que esteja dentro das especificações médicas, porém, vendo minha total falta de agilidade em caminhar, pergunta se não seria aconselhável usar uma bengala como apoio. Eu a olho de cima a baixo e com um ar de desdém respondo com o orgulho ferido: Claro que Não! Posso me equilibrar muito bem! – no que me viro para sair da loja tropeço num banco e tento me apoiar numa cadeira de RODAAAAASSSS. Conclusão, me estatelo inteirinha no chão e acabo saindo com uma bengala de R$ 9,00... a mesma que uso até hoje. (Nunca cuspa pra cima, viu?)

Obviamente a idade não me permite lembrar de todas as minha pérolas, mas prometo que se me lembrar de mais alguma eu a repasso pra vocês ta? (Mas a do anestesista foi a pior)
Beijos

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